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SEPARAR EM SÍLABAS

Separar e contar as sílabas. V.6.4

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es-qui-zân-dreo [es.ki.zɐn.dɾeʊ] (no Brasil)
es-qui-zân-dre-o [?] (em Portugal e restante CPLP)

 
  • Quantas sílabas tem esquizândreo? 4 sílabas (no Brasil), ou 5 sílabas (em Portugal e restante CPLP).
  • No Brasil é uma palavra paroxítona ou também chamado grave, acento tônico na penúltima sílaba.
  • Em Portugal e restante CPLP, é uma palavra proparoxítona (acento tónico na antepenúltima sílaba).
  •  
      A palavra "esquizândreo" pode ser classificada como proparoxítona aparente, segundo a Moderna Gramática Portuguesa, 39ª edição (2019), de Evanildo Bechara. Estas palavras terminam em um ditongo e podem ser divididas de duas maneiras: tratando o final como um ditongo (Brasil) ou como um hiato (Portugal). Por exemplo, 'his-tó-ri-a' ou 'his-tó-ria', 'sé-ri-e' ou 'sé-rie', 'pá-ti-o' ou 'pá-tio', 'ár-du-a' ou 'ár-dua', 'tê-nu-e' ou 'tê-nue', 'vá-cu-o' ou 'vá-cuo'. Ambas as divisões são corretas e aceitas na língua portuguesa. "Os encontros finais -ia, -ie, -io, -ua, -ue, -uo, átonos, seguidos ou não de 's', são classificados tanto como ditongos quanto como hiatos, uma vez que ambas as emissões existem no domínio da língua portuguesa" (E. Bechara 2019). Neste site, também incluímos os encontros finais -ao, -ea, -eo, -oa, -oe. É por isso que certos dicionários, ao fazerem a separação silábica de palavras com tal tipo de encontro vocálico, usam dois-pontos ':' em sua separação, em vez de hífen ou de um ponto, como é o usual na separação silábica: a-quá-ri:o, an-fí-bi:o, am-bu-lân-ci:a, ar-má-ri:o, bal-búr-di:a, ca-len-dá-ri:o, cá-ri:e, ce-ná-ri:o, ci-ên-ci:a, con-do-mí-ni:o, crus-tá-ce:o, de-lí-ci:a, fa-mí-li:a, gló-ri:a, his-tó-ri:a, in-te-li-gên-ci:a, Már-ci:a, me-mó-ri:a, mis-té-ri:o, no-tí-ci:a, pe-nú-ri:a, pe-tró-le:o, pré-di:o, pré-di:o, re-ló-gi:o, rá-di:o, sá-bi:o, sé-ri:e, tê-nu:e. Devido a toda essa confusão, a informação a seguir pode ser aplicável em alguns casos e em outros não, utilize seu critério:
      A sequência e-o pode representar tanto um hiato quanto um ditongo, dependendo da palavra em português. Quando é um hiato, as vogais 'e' e 'o' são pronunciadas em sílabas separadas, cada uma mantendo sua identidade fonética distinta, como em 'Leoa' (le-o-a) e 'teor' (te-or). No entanto, algumas palavras com 'eo' formam ditongos, onde as vogais são pronunciadas juntas na mesma sílaba, exemplos disso são 'óleo', 'ósseo' e 'vídeo'. Este entendimento é crucial para a correta pronúncia e escrita das palavras em português. Para mais detalhes sobre quando 'eo' forma um hiato e quando não, veja XIII escrita de ditongos orais, um guia sobre a evolução da escrita de ditongos na língua. Veja mais exemplos de palavras com 'eo'.
      Nem todas as palavras com 'eo' são hiatos. Exemplos como 'óleo' e 'ósseo' demonstram que o hiato mantém a individualidade fonética das vogais envolvidas.
      Informação extra sobre 'ui'. De acordo com o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990), Base VII, 2º, existem preceitos específicos para os ditongos orais, entre eles:
      • a) O ditongo ui é utilizado, e não a sequência vocálica ue, nas formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo, bem como na forma de 2ª pessoa do singular do imperativo dos verbos terminados em -uir, como em 're-tri-bui', 'in-flui', 'ta-fuis', 'cons-ti-tuis'. Essas formas harmonizam-se com outros casos de ditongo ui no final de sílaba ou palavra (ex: 'fui', 'Rui', 'a-zuis', 'Guar-da-fui'), estabelecendo um paralelo gráfico-fonético com as formas de 2ª e 3ª pessoas do singular do presente do indicativo e de 2ª pessoa do singular do imperativo dos verbos em -air e -oer ('sai', 'cai', 'a-trais'; 'sói', 're-mói', 'móis').
      • b) O ditongo ui representa sempre, em palavras de origem latina, a união de um u a um i átono seguinte, não diferindo formas como 'flui-do' de 'gra-tui-to'. Nos derivados de formas desse tipo, as vogais u e i podem se separar, como em 'flu-i-dez', 'flu-í-di-co' (u-i).

      Exceções: Palavras terminadas em 'e-o' que possuem a sílaba anterior acentuada, no Brasil são consideradas indivisíveis. Exemplos incluem 'cu-tâ-neo', 'ins-tan-tâ-neo', destacando-se geralmente como palavras proparoxítonas. Para mais exemplos de palavras terminadas em 'eo', clique aqui.
      Exceções: Palavras terminadas em hiato [ui]; com a sílaba anterior acentuada são indivisíveis no Brasil. Exemplos: Bá-dui.
      * Essas terminações não são comuns no Brasil, no entanto, seriam consideradas hiatos se houve um acento tônico no "i", mas como a sílaba anterior é acentuada, fica impossível ter dois acentos gráficos na palavra.
      De acordo com o Acordo Ortográfico Da Língua Portuguesa (1990), Base VII, 2º-C, além dos ditongos orais propriamente ditos, que são todos decrescentes, admite-se a existência de ditongos crescentes. Estes incluem sequências vocálicas pós-tônicas representadas graficamente por ea, eo, ia, ie, io, oa, ua, ue, uo. Exemplos específicos incluem: 'áu-re:a', 'áu-re:o', 'ca-lú-ni:a', 'es-pé-ci:e', 'e-xí-mi:o', 'má-go:a', 'tê-nu:e', 'trí-du:o'. Estas sequências são reconhecidas como ditongos crescentes devido à sua posição após a sílaba tônica nas palavras, diferenciando-as assim das sequências vocálicas que não formam ditongos crescentes.
      * Para mais informações sobre separação silábica, consulte aqui.
      Ditongo formado por 'u' + vocal, antecedido de 'g' ou 'q': 'qui'. As combinações 'qu' e 'gu' seguem a vogal ou ditongo subsequente sem separação, independentemente da pronúncia do 'u'. Por exemplo: á-gua, bi-lin-gue, bi-quí-ni, e-ques-tre, gui-tar-ra, lin-gui-ça, pa-que-te, tran-qui-lo. A notação ortográfica não esclarece se o encontro vocálico é um ditongo crescente ou decrescente, gerando ambiguidade.
      Possível dígrafo consonantais inseparáveis 'qu'. São os que não podem ser separados em duas sílabas. São eles: "gu", "qu", "lh", "nh" e "ch".
      O 'dr' é considerado um dígrafo no português, representando o som /dr/ formado pela junção de uma consoante e uma vibrante alveolar. Esta combinação é inseparável e ocorre em diversas palavras, proporcionando um exemplo claro de como dígrafos funcionam na língua. Exemplos incluem 'pe-dra', 'a-dre-nal', 'hi-dro', indicando a indivisibilidade do dígrafo em termos de pronúncia. Exceções podem ocorrer em contextos específicos, mas geralmente, 'dr' mantém sua unidade sonora. Saiba mais sobre dígrafos.
      O dígrafo 'qu', em combinação com 'e' ou 'i' (que, qui), é uma estrutura fundamental na língua portuguesa, representando um som único de 'k'. Esta combinação é sempre tratada como indivisível na divisão silábica, contribuindo para a formação de palavras como 'quei-jo', 'qui-lo', 'a-que-cer', 'quin-tal', destacando a sua presença tanto em palavras do cotidiano quanto em termos técnicos. Saiba mais sobre dígrafos.
      Possível encontro consonantal perfeito 'dr' (também chamado de próprio, ou inseparável ou puro). Há encontro consonantal perfeito quando, na divisão silábica, as consoantes se mantêm inseparáveis, permanecendo dentro da mesma sílaba. É o caso das consoantes "l" e "r" juntamente com outras consoantes: dr, tr, gr, vr, cl, fl, pl, bl,... e os grupos consonantais que aparecem no início das palavras. Exemplos: Bra-sil, a-tlân-ti-co, a-tle-ta, blu-sa, brin-co, cla-ro, cli-ma, dra-ma, es-cre-ve, flo-co, flo-res, fra-co, fri-ta-dei-ra, gno-mo, gru-po, in-glês, li-vro, pa-la-vra, pla-ca, pneu-má-ti-co, pra-te-lei-ra, pró-xi-mo, psi-có-lo-go, tri-go.

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